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Catarina

Na escola em que eu fiz meu ensino médio tinha-se uma tradição na qual todo ano havia uma “Gincana Literária”. Então pra cada série era dada algum movimento literário e inspirados por isso deveriam realizar algumas apresentações, dança, música, teatro, entre outras coisas que já se perderam de minha memória.

Nesse fatídico dia eu devia estar no primeiro ano ainda, ainda recentemente iniciado em atividades românticas, havia tido meu primeiro beijo não muito tempo antes, e me lembro que na semana anterior eu tinha recebido um fora de uma colega e nossa relação ainda estava meio estranha.

Catarina era do segundo ano nessa época, eles ficaram encarregados pelo movimento do “realismo brasileiro”, movimento muito próximo do “naturalismo” e por isso os dois estavam juntos. Eu não vou me lembrar qual a obra que eles usaram pra basear suas apresentações. O importante a saber é que em algum momento o protagonista decide ir a um bordel.

A apresentação era uma dança.

Para estarem caracterizadas as meninas vestiam espartilhos e cintas-liga. Não sei o que chamou minha atenção imediata em Catarina. Eu sei que ela era a mais pálida ali, portanto o contraste entre as cores escuras de sua roupa e as partes que mostravam sua pele era o mais chamativo entre as garotas. E já tinha uma certa empatia por ela, só por gostar de seu nome.

A escola em que isso acontecia regia por uma lógica militar, e ela sempre foi muito estrita com questões de vestimenta e de comportamento. Eu lembro que meu primeiro pensamento perguntava se aquilo realmente poderia acontecer ali. Eu nunca tinha visto tanto a pele de alguma garota naquela escola. Claro que os coordenadores não iria deixar aquilo acontecer.

Mas aconteceu, as garotas dançavam sensualmente, indo de encontro aos garotos que se encontravam sentados em cadeiras. Brincando e seduzindo seus possíveis clientes. Meu coração de 14 anos nunca tinha visto aquilo. É claro que aquilo ia me hipnotizar. Meus olhos não saíam de Catarina.

Enquanto ela movimentava seus quadris de maneiras nunca antes imaginadas por mim, eu me imaginava sentado no lugar do rapaz que cativava. Que nesse ponto eu já compartilhava uma certa dor conjunta. Havia uma culpa, já que aquele não era o lugar pra se estar naquela posição. Se demonstrasse algum sinal de prazer seria julgado por todos ali. Havia a dor também da efemeridade. Infelizmente, aproveitar o momento era a melhor coisa a se fazer, já que depois só restarão memórias desse momento.

Eu não me lembro como terminou, não tem motivos pra ter alguma lembrança disso. Eu só me importo com aquele momento, no qual lembrar que aquilo teria um fim já me causava angústia.

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